Matei meu Amigo....

13º Episódio

Pensamentos do autor:

Todos nós fazemos escolhas erradas ou cometemos erros na vida, isso é normal. Porém, algumas vezes precisamos fazer algo que achamos ruim, e que até mesmo vá nos machucar para sempre... Entretanto vai fazer bem a outra pessoa. Muitas vezes mesmo sabendo que ajudamos não nos perdoamos e esses erros fazem a gente esquecer as coisas boas que já fizemos
Falar para alguém que você ainda vê essas qualidades nele é como uma injeção de ânimo que vai reconecta-lo de novo com o que ele tem de melhor.
As pessoas que mais amamos sabem que acreditamos no potencial delas, mas nunca é demais dizer isso pra elas. Quando uma pessoa que voce gosta está passando por uma situação difícil, às vezes, tudo que ela precisa ouvir é voce dizer que acredita nela.
Portanto, não tenha medo de falar para alguém que você tem fé nele e que o respeita. Essa frase tem um valor inestimável para muitas pessoas, pois o respeito é tão importante quanto o amor. 

Capitulo I

Após me dar uma incumbência que me desarmou toda estrutura e arrebentou em várias partículas a minha alma... O Cigano simplesmente desapareceu na floresta.
Eu fiquei ali como se eu fosse uma criança precisando desesperadamente de ajuda até para andar.
 Não conseguia descer da árvore que nem era tão alta... Senti um mal estar, respirei fundo, mas a sensação continuou e aos poucos foi evoluindo para pior. 
Minhas mãos estavam formigando, eu tinha falta de ar, o coração estava acelerado. 
 Aos poucos meus dedos foram se contraindo involuntariamente e eu nada podia fazer. 
O formigamento tomou conta do meu corpo inteiro e o meu peito parecia que ia explodir do tanto que o meu coração estava acelerado. Eu estava sozinha e precisava vencer aquela sensação. 
Eu era um elfo e aquilo não iria me matar, mas era muito ruim. 
Precisava respirar, precisava liberar energia e endorfina para sessar aquela dor... 
Tudo que eu estava sentindo era uma sensação muito grande de ansiedade e pânico do que foi me incumbido a fazer... Eu queria chamar Elessar para pedir ajuda com meditação. Eu só poderia estabilizar meu corpo se minha mente estivesse presente... 
Mas se eu o chamasse teria que dizer o motivo do pânico... E eu não poderia dizer nada a ninguém, enquanto não tivesse a certeza do que EU deveria fazer... 
 Com muito custo me recuperei um pouco, com respirações profundas e compassadas e desci da árvore onde parecia que eu estivesse pregada com grampos enormes na minha carne e a qualquer movimento me rasgaria...

Fiquei um pouco perambulando pela “floresta negra” olhando a todo o momento para aquela espada que pesava tanto que me provocava dores nas costas. Sou um guerreiro renomado! Mas nunca uma espada me foi tão pesada.
E eu já guerreei com espadas que eu precisava usar as duas mãos para movê-la.
Eu rezava aos Deuses para que não anoitecesse, mas eles riam de mim, fazendo com que a noite chegasse muito rápido!
Depois de perambular mais um pouco sem paradeiro... Um estalo... Galeon!

Precisava encontra-lo o mais rápido possível ele poderia pelo menos estar comigo. 
Procurei em várias tabernas e não encontrei o Bardo. A noite se aproximava... 
E Magno avisou que se passasse de meia noite, eu não poderia mais fazer nada. 
Eu já havia corrido por várias partes da floresta a procura de Galeon. 
Um desespero sem tamanho se apossou de mim... Eu sentei-me embaixo de um carvalho e comecei a chorar copiosamente. Eu precisava matar meu amigo! Minha mente dizia isso! Mas meu coração dizia que já existiam tantos magos negros o que custava ter mais um... Porém, ao mesmo tempo eu me desesperava. Magno possuía poderes fenomenais! Essas magias estando fortificadas com os poderes de um mago negro seriam imbatíveis. Será que Magno seria um mago ruim? E se não fosse? Como eu poderia ter certeza. Chorei mais ainda...

- O que lhe aconteceu bela Dama?

Ao ouvir aquela voz rouca e tão sedutora me levantei e me joguei em seus braços como se isso pudesse me livrar da minha lida desesperada.

- Oh minha criança! Conta-me o que fez voce perder sua rigidez costumeira em qualquer situação.

- Eu... Preciso... Matar... ele senhor Bardo! Hoje ainda...

- O que é isso minha criança! Ninguém PRECISA matar ninguém se tiver uma chance de não fazê-lo.

Eu disse a ele que esse era o caso! Que eu não tinha essa chance e contei a ele o que se passava e o pedido de Magno. O Bardo pensou por um bom tempo. Depois me disse:

- Vamos até minha morada, eu preciso pegar umas coisas.

Chegando lá ele me deu alguns invólucros potes garrafas em um dos invólucros haviam pós misturados mas não com a manufatura que lhes daria um químico profissional. Me deu um frasco bojudo onde havia um pó branco parecendo salitre, sal,  e outro que ele pediu que eu tivesse cuidado, estava preenchido até a metade com um liquido parecendo licor, vermelho sangue. Com cheiro pungente que me pareceu fósforo ou algum tipo de volátil. Uma caixinha de prata fechada a chave. Minha cabeça dava voltas enquanto ele punha a mão no queixo e pensava, pensava... E em seguida dizia:

- Ah! Esse aqui também.

Eu já estava arrependida de ter pedido ajuda ao Bardo que naquele momento me parecia um humano com doença mental. Principalmente quando ele carregou um velho revolver e colocou na cintura...
Enfim estávamos prontos para partir para a montanha e procurar a caverna que o Cigano estaria escondido. O Bardo era tão ágil que eu cheguei a duvidar que fosse um humano. 
Ele corria e saltava os obstáculos na “floresta negra” Que quase  se comparava à Elessar. 
E eu o seguia em silêncio. Subimos a montanha, já estava caindo a noite. Meu coração estava tão acelerado que me faltava o ar. Não por ter corrido, isso não me cansava, estava assim, por se aproximar o momento que eu teria que usar a espada élfica no coração do meu amigo...

Chegamos em frente a uma caverna baixa e o Bardo disse:

- Entre!

- É aqui? – eu perguntei constrangida e ele disse que sim com a cabeça.

Eu não obedeci imediatamente. Isso fez o Bardo olhar para trás escrutando a escuridão da noite. 
À uns cinco metros da caverna parecia ter um lobo o que fez o Bardo pegar minha mão e apressar-se a entrar na gruta. Confesso que aquilo estava me impressionando desagradavelmente.

Eu o segui pela caverna escura, ele mantinha a mão sobre a arma. Fiquei abalada com a expressão angustiada do rosto dele. E a grande movimentação da sua atividade muscular... Aquilo com certeza era receio! Essa impressão estranha era acompanhada de um calafrio insipiente e uma notável diminuição no meu pulso.
 O Bardo tocou meu pulso e me olhou admirado com a vivacidade dos sintomas. Mas não disse nada e eu me mantive em silêncio. Uma coisa que me impressionava era as vestes do bardo que apesar de nobres e de fino acabamento, me pareciam demasiadamente grandes para o seu porte.
As calças pendia sobre seus calçados também maiores e estavam enroladas para não arrastarem no chão, a cintura de sua túnica alinhada estava abaixo dos quadris e a gola se espalhava amplamente por cima dos ombros. 
Mas aquele humano estava me ajudando sem pestanejar, então eu não podia indagar sobre sua vestimenta que parecia ser feita para causar risos.

Capitulo II 

- Voce está ai ainda?

Ele perguntou colocando a mão sobre meu braço e chegando a me sacudir. Eu recuei com avidez, porque aquele toque fizera algo gelado correr junto com meu sangue. E perguntei:

Como assim? Aonde eu iria senhor Bardo?

Ele me disse com calma e muita ternura que parecia outra pessoa a de alguns minutos antes.

- Minha criança. Estamos prestes a sermos tomados por grande magia e temo que voce fuja de seu corpo;

- Senhor Bardo! O Senhor fala por enigmas! Talvez o senhor se admire se eu lhe disser que eu ouço, mas sem pretensão alguma de acreditar em uma só palavra do que me diz:

Eu falei fingindo uma frieza que estava longe de sentir. E ele respondeu:

- Esta bem! Lembre-se que o que verá a seguir ficará sobre um juramento de nunca dizer a ninguém. E por favor! Não se prenda a visão estreita e material que se nega a entender as transcendências da magia superior.
Está vendo essa arma? Tem projeteis de prata que poderá me parar se eu tentar ataca-la, porque não ficarei totalmente senhor de minhas faculdades e posso não reconhece-la.

Em seguida engatilhou a arma colocou de maneira correta na minha mão e pegou as coisas que levou eu tentei dissuadi-lo a fazer o que quer que fosse :

- Senhor! Eu pedi ajuda porque estarei na presença de um grande mago que talvez possa me ferir antes que eu o mate e o senhor está dizendo que também poderá me ferir? Afinal de contas onde está a ajuda?

Ele continuou em silêncio Misturou os pós que levara com o licor vermelho e me disse:

- Em minutos... Minha forma será a de um grande Lycan branco o mais forte dos Lycans. Assim eu poderei segurar o Cigano para que voce possa fazer o serviço.
Mas se eu te atacar me pare antes que seja tarde.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele tomou a beberagem de uma só vez se arrepiando porque o gosto deveria ser horrível. Em seguida deixou cair os braços ao longo do corpo... Trincou o maxilar... E tremendo violentamente... Começou a aumentar de tamanho... Eu não acreditava no que estava vendo... Pedi ajuda a alguém que iria me matar... Mordi os lábios encarando-o eu estava contra a parede e ele na minha frente. E era muito grande depois que seu corpo estava enorme ele tomou a forma de um Lycan de pelos brancos... Eu apertei novamente os lábios que chegaram a sangrar. 
Eu não poderia usar meu poder ali e alertar ao Magno... Se ele estivesse mesmo naquela gruta.
Quando toda metamorfose se completou ele olhou para mim se aproximou... 

Eu fechei os olhos esperando o golpe. Eu não queria atirar nele... Foi eu quem o procurou... Entretanto eu não senti nenhum ataque e abri os olhos! O Lycan estava se curvando diante de mim...
Eu não sabia o que pensar! Nunca vira um Lycan reverenciando...

Meu coração acelerou quando eu senti que estava se aproximando a meia noite... Desembainhei a espada élfica e corri pelos salões da caverna escura usando minha visão élfica.
 A velocidade fazia minhas lãs balançarem violentamente irritando o Lycan que corria atrás de mim enquanto ricocheteavam em seu focinho. 
De repente eu senti um puxão... O Lycan havia me puxado porque uma lança estava vindo em minha direção a toda velocidade e o atingiu ao livrar-me dela... 
 Olhei para os lados e não avistei ninguém O Lycan estava com o corpo transpassado pela lança e respirava com dificuldade. Eu tentei ler a mente dele como aprendi com Elessar para descobrir a profundidade do ferimento e quais os órgãos havia sido atingido. 
Coloquei a mão sobre ele e ele abriu os olhos sentindo a pressão da minha mão e ganiu encolhendo a pata com reflexo a dor. Percebi que não tinha fincado em órgão nenhum ou estaria dormente e não sentiria dor.  Em seguida usando o que vi entre os elfos Elessar e Dseyvar! Quebrei a lança e puxei retirando-a do corpo dele. Me ajoelhei ao seu lado e pedi aos Deuses que ele realmente fosse mais forte... Como ele me disse que os Lycans brancos eram.  Encostei a testa na cabeça do Lycan e deixei as lágrimas rolarem silenciosas quando uma chuva de pedras veio sobre nós. 
 Eu me levantei e continuei correndo para o local de onde vinham porque era onde estaria o Cigano. Com certeza era ele quem estava tentando matar-nos antes que chegássemos a ele.

Enquanto eu corria eu chorava com a culpa me remoendo... Eu jamais deveria ter pedido ajuda. Agora teria duas mortes nas costas. Mortes de pessoas queridas.  Enquanto eu corria pelas salas da caverna tentando encontrar o cigano ouvi uma voz estranha que evocava. 
As palavras não eram de bom entendimento para mim, mas percebi que ele começaria a jogar fogo. 
E com certeza eu seria destruída antes de chegar a ele, mas não desisti continuei correndo e as labaredas começaram a zunir na minha direção... Eu fazia zigue zague por entre elas, algumas me queimavam, mas eu precisava ser forte. 
Respirei fundo e parei de chorar. Eu iria morrer naquele dia. Mas precisava salvar o mundo do meu amigo. Ele mesmo queria salvar o mundo dele mesmo e me incumbiu dessa tarefa. 
Era terrível, mas eu precisava cumpri-la. Então que morrêssemos nós dois.
 Nesse instante uma labareda com forma de um demônio com a mandíbula aberta veio na minha direção... Eu mergulhei e rolei no chão para desviar do ataque...  Ao fazer isso perdi a espada e comecei a procura-la no escuro. Novamente veio a cabeça e me encarou com os grandes olhos cheios de maldade... Encurralando-me contra a parede. Eu pensei:

- Dessa vez não vou fechar os olhos como uma cria assustada! Eu sou um soldado!

E imediatamente me concentrei no elemento ar. Sou um elfo elemental do ar. Eu comando os ciclones. Abri minha boca com toda força vinda do meu interior e criei uma lufada de vento apagando parcialmente o demônio de fogo a tempo de encontrar a espada. Rolei no chão e peguei-a! Levantei e continuei meu caminho em busca do cigano que estava ficando cada vez mais forte.
 A cabeça veio em meu encalço e dessa vez eu não seria queimada por ela, nem a deixaria me encurralar contra a parede. Parei defronte a ela que vinha a toda velocidade e evoquei meu poder salamandra que é o poder do vulcão. 
Antes eu não tinha coragem de fazer sem Sitaara, entretanto, naquela hora era preciso. 
Aquela criatura estava me atrasando. Quando evoquei meu elemental do fogo pude ver dentro da criatura uma entidade que a controlava. Então pensei que talvez eu não precisasse extingui-la ela deveria ter vindo de algum vulcão por perto. A caverna que eu estava era embaixo do solo. 
Me concentrei e enviei o poder da salamandra bem no centro da cabeça de fogo e exorcizei-a. 
Ela olhou-me com gratidão e voltou deixando-me seguir meu caminho. 
 Olhei-a indo embora para ter certeza de que não me atacaria novamente. Ela só queria paz. 
Estava sendo controlada por um tipo de magia. Uma entidade sombria controlava suas ações.

Cheguei enfim a uma sala que tinha uma nevoa escura que me impedia de entrar. Eu pensei que essa era talvez a sala onde estaria o cigano.
Pensei então em entrar calorosamente como alguém disposto a ajudar... 
Mas fui jogada longe e bati a cabeça na rocha... Levantei... Devagar e bem na hora que rolou uma pedra sobre mim ou eu seria esmagada. 
Eu estava do lado de fora desse salão onde as paredes se tornaram contínuas, sem nenhuma abertura.
Eu precisava entrar... Logo não teria mais motivos para isso... Magno me avisou que fosse feito até a meia noite... Estava bem próximo...

Eu continuava a procurar uma entrada quando senti um arfar terrível atrás de mim... E uma grande sombra que me engolia, me virei bem rápido para ter tempo de me defender... 
Era o Lycan! Ele não havia morrido! 
E com gestos desengonçado me dizia coisas que eu não entendia... 
 Então ele girou sobre seu corpo... Eu entendi!
 Ele queria que eu formasse um vértice para quebrar a barreira que o cigano fez. 
Eu fiz Formei um ciclone que descontrolou-se na caverna, porque minha mente estava em frangalhos joguei longe o Lycan que ao voar com os ventos encontrou a passagem... Ele me agarrou e me levou junto... Entramos na sala onde estava o cigano... 

Ele... Ele estava preso na parede da caverna com correntes nos braços e nas pernas... Abertos... Tudo que ele estava fazendo até aquele momento estava usando apenas a mente... O que ele faria se se soltasse? Imediatamente ele prendeu o Lycan contra a parede.
O Cigano usava um manto que quase cobria seu rosto e fazia força com as correntes. O poder dele era tão forte que ele se protegia de nós ao mesmo tempo em que tentava se soltar.
 Eu precisava chegar junto dele, mas não tinha como.

Quando o Lycan percebeu que o Cigano estava preso nas correntes e que não precisava de força e sim de inteligência e perspicácia. Pegou o frasco no bolso com dificuldade porque estava sendo esmagado contra parede com a força mental do cigano e tomou a beberagem... 
Com uns uivos e tremores voltou a forma humana ficando imóvel. 
No chão da caverna corria um fio de sangue vindo dele. 
O cigano olhou e deu uma gargalhada tenebrosa. 
E eu comecei minha luta para chegar junto dele. Usei o vento e não conseguia nem chegar próximo. Se eu usasse o ciclone poderia rebentar as correntes. Por falar em correntes eu estava encucada em como ele estava preso... Se ele era tão poderoso. Mas aquela não era hora para adivinhações.

De repente ele parou de me empurrar e deu um grito horrível... Enquanto olhava para atrás de mim... Eu me virei um tanto desconfiada de que fosse um engodo... Mas não era... 
O Bardo havia traçado um circulo de proteção e estava dentro dele traçando figuras geométricas bizarras e recitando uma evocação num idioma antigo que eu não entendia direito. 
O poder do Cigano não chegava até ele, por mais que tentasse. Enquanto o Cigano estava tentando ferir o Bardo as evocações de Galeon chegaram até a mim e eu comecei a girar como um peão e ele dizia:

- Não solta a espada! Haja o que houver. Todos os elementares estão com voce e com essa espada salve o Cigano minha querida “Altın canavar”!

Quando ele terminou de dizer sua evocação eu me transformei na "besta dourada" e sem sacrifício nenhum encaminhei até o cigano que estava de braços abertos e dizendo suas palavras magicas que não tiveram efeito sobre a besta.

A besta sem nenhuma piedade cravou a espada élfica no coração do Cigano...

Ele foi totalmente envolto em uma nuvem negra... E a "besta dourada" se foi me deixando sem respiração por uns instantes... Depois mesmo contra a gritaria do Bardo que eu não fizesse eu entrei no meio da nuvem negra fui até Magno e o abracei forte! Ele ainda estava tendo os espasmos da morte!  Quando as correntes se partiram deixando-o livre... Imediatamente ele me segurou pelo pescoço com suas ultimas forças e apertou. Eu disse a ele  arrastando a voz devido a falta de ar.

- Magno... Eu... Consegui... ainda não...  meia noite! Volta para nós eu amo voce... Cigano...  Tenha Paz...
e perdi os sentidos....

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Comentários

  1. Sigel não pode morrer que sufoco, atrapalhou minha mente bagunçada agora me deu desespero agora.

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  2. Sigel não pode morrer que sufoco, atrapalhou minha mente bagunçada agora me deu desespero agora.

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