"A Fogueira da Vitória" 6ª Parte Last & Elessar.

Estou falando de voce Senhor Last Vladesk! E não adianta disfarçar Vampirão! Levante-se desse assento e conta uma história.

Ordenou Feir decidida a não querer NÃO como resposta.

O Vampirão Last abaixou a cabeça colocou dois dedos na testa e ficou em silêncio por segundos, a seguir levantou-se e elegantemente cumprimentou a todos: Em seguida voltou a seu lugar Junto "A Fogueira dos Amigos" e falou:

- Eu? Mas... Vampiros não possuem aventuras. Não somos seres viventes.

- E eu com isso Last! Se vire! Eu te coloquei na "Roda Cigana" o resto é com voce.

Last olhou para os “amigos” na intenção de ser salvo... Mas ninguém arredou pé para ajuda-lo.
 Ele olhou para “Tempest” de maneira agressiva chiando para ela, abrindo a mandíbula como um felino acuado. Em seguida se compôs, olhou para os ouvintes ansiosos e disse aparentando calma.

- Como sabem, sou um Vampiro e possuo centenas de histórias que não terão qualquer importância a seres viventes. Nossas existências são completamente opostas.

Alguém lá dos convidados perguntou:

- Tudo bem, o Senhor é um Vampiro! Sabemos! Mas vai contar uma história para nós não é?

Last olhou para os ouvintes... Com o olhar sutil e ao mesmo tempo misterioso. Diretamente nos olhos, em seguida olhou na testa e voltou aos olhos.

(É um jeito sutil de intimidar). Os ouvintes começaram a sentirem-se submissos e amedrontados. Porque ele olhava direto nos olhos de cada um para saber o que eles pensavam exatamente. Como um convite a decifrá-lo para descobrir o que aconteceria a seguir... Fez-se um silêncio absurdo...
E Last começou a falar dando um grande alívio aos ouvintes que foram filmados por seus olhos penetrantes.
Last caminhava lentamente de um lado para o outro com as mãos cruzadas a altura do abdômen girando os polegares: (fazendo e desfazendo círculos).

LAST
Com:
- Sim vou contar!
 Pela primeira vez irei narrar diante de mais de cem pessoas, uma das minhas centenas de histórias. Eu já vivi vários séculos. Mas não irei contar uma historia das lutas de vampiros. Porque são muito sangrentas e causarão náuseas aos ouvintes.

- Contradizendo as nossas espécies, porque somos inimigos mortais... Eu... Me apaixonei por uma Lycan.

 Ouviu-se um burburinho enter os ouvintes da "Roda cigana" e Last respondeu a altura:

- O que foi? Algum de voces aqui presente pode se quer tentar controlar esse sentimento importuno e sem noção que se chama "Amor"? Se tiver queira se apresentar e lhe darei uma salva de palmas.

Silêncio total! Last continuou:

- Os Lycans não são imortais, mas vivem o bastante, podendo ultrapassar aos quinhentos anos de vida. É uma raça criada pelas bruxas para destruir os Vampiros. Durante muitos séculos sucederam anos e mais anos de perseguição aos vampiros. Os Lycans não davam trégua.
Antes de descobrirmos sobre a prata. (que também fere um vampiro levando-o a sono profundo.) Na sua forma animal os Lycans eram praticamente indestrutíveis, não existia arma no mundo que penetrasse em seu couro. E o seu poder de cura na forma canina era impressionante.
A única maneira que tínhamos de mata-los seria conhecendo sua forma humana o matando-os nesse estado.

Há séculos atrás os vampiros não eram descontrolados como passamos a ser. Fomos levados a essa compulsão por "Transformar humanos" a maioria dos vampiros usou esse recurso porque precisávamos nos defender de inimigos tão poderosos, que possuíam as mesmas características do Vampiro e com a vantagem de andar durante o dia sem problemas.
 Muitos de nós, para ter mais chance contra os fortes Lycans! Passamos a transformar os humanos em vampiros de forma desmedida. Para assim com um contingente maior, nós termos chance de mata-los em grupo. Porque os Vampiros atuam assim, sempre em grupo e com acordos.

Nós só podíamos matar um Lycan se ele estivesse na forma humana... Entretanto eles poderiam nos matar a qualquer hora ! Bastava decepar a nossa cabeça. A bruxa que os criou foi muito eficaz.
Outra desvantagem era que, os vampiros não tinham como identificar um Lycan, ao contrário dos Lycans que conseguiam perceber a presença de um vampiro num raio de três km. De distância. Os vampiros só os percebia quando era tarde demais, porque eles se transformavam já na eminência do ataque. isso por que, os Lycans foram criados para caçar os vampiros, era seu instinto primário, era a força que regia sua alma. 
Os vampiros se transformavam quando se achava necessário, mas os Lycans se tornavam a “besta fera” quando sentiam a presença de um vampiro próximo.

As vantagens dos Lycans eram muitas. A diferença era que Os vampiros são seres racionais, inteligentes.
Claro que também somos movidos pelo instinto, porém conseguimos racionalizar nossas atitudes e as nossas decisões, diferentemente dos Lycans que se tornam irracionais na forma animal, partindo a caça por puro impulso. Tornando-se uma verdadeira máquina de matar.
Nos tempos de hoje a luta entre vampiros e Lycans perdeu um pouco de sua intensidade. A matança só não acabou porque os vampiros conseguem assimilar melhor as mudanças que ocorrem no decorrer dos anos, porém os Lycans são menos adaptáveis, por causa de seu instinto.

Eu me apaixonei em uma época em que tudo estava de pernas para o ar tudo que eu passei a vida inteira acreditando estava errado. Pessoas em que eu confiava eram tão falsas que era impossível conviver com elas.
Eu a conheci em uma noite enquanto andava pelas ruas me alimentando de energias humanas. Caminhei para o lado do Parque Florestal para ficar sozinho olhando a lua, quando ouvi gritos por socorro, me transportei imediatamente para o alto de uma árvore e procurei de onde vinha. Encontrei e fui até o local onde uma bela mulher ruiva vestida com roupas de couro, estava sendo atacada por Lycans. Ela tentava se livrar deles batendo com um taco de basebol e subindo nos galões de lixo. Cheguei bem no momento em que ela foi derrubada e uma das bestas pulou em cima dela. 

Eu entrei em uma luta com eles até chegar o Beta e eles saírem em disparada. Eu peguei a moça antes que o Beta a visse, coloquei-a em meu carro e levei-a para meu apartamento. Para minha surpresa ela não estava ferida.
Nesse tempo eu morava na França. Fiquei encantado com aquela moça que  não teve medo de mim. Eu precisei lutar na minha forma demoníaca para conseguir vencê-los e ela estava calma em meu quarto. Ficamos íntimos! Mesmo que eu estivesse quebrando um acordo entre os Lycans e Vampiros de nunca nos relacionarmos.

Vivíamos na cidade de Anncy! Uma bela cidade francesa que também é conhecida como a Pequena Veneza, por causa de seu estilo super-romântico, com seus terraços na beira dos canais e o famoso “Palais de l’Isle” um pitoresco castelo do século 12 construído bem no meio de um dos canais.

Éramos um casal perfeito até o baile dos vampiros. Que ocorria todo ano na cidade oferecido por Lestat de Lioncourt.  O vampiro mais famoso da atualidade!
Eu cheguei ao baile um pouco atrasado por esperar Sergei que demorou a chegar à cidade. E assim que entrei no salão a vi com os rapazes que estavam atacando-a como Lycans naquele dia que a encontrei. Eles sorriam como se aquele fato nunca tivesse ocorrido... 

Imediatamente sai do Baile e vaguei pelas ruas, bem mais tarde voltei para o apartamento e me fechei em meu quarto. Qualquer um que tentasse aproximação era tratado com hostilidade por mim.
Incomodava-me o fato de, a mulher que eu amava não ser quem me disse ser. Mesmo ela podendo me reconhecer a quilômetros de distancia e saber que eu era um vampiro eu nem imaginava que ela fosse um Lycan. Eu a julgava como todos fariam!
Mas, ao mesmo tempo o amor desnorteava minha mente. A garota ruiva, a minha paixão, era uma mentira.

Batidas na porta me arrancaram dos pensamentos... Eu rangi os dentes.
Em seguida ouvi um som ecoar por todo ambiente como se ali residisse um cão raivoso. Eu continuei entre as cobertas em silêncio fingindo que dormia.
Eu estava no escuro com um braço sobre o rosto e o outro largado sobre o abdômen. E continuei assim imóvel... Ela entrou no quarto sem bater, chegou na beira da cama e disse:

- Last! Voce é um idiota rancoroso!

E se afastou! Eu percebi que ela iria embora e a puxei com força! Ela caiu sobre mim conforme a força que usei e não tive tempo para pensar ou respirar depois disso... Ela colou os lábios nos meus. Lábios exigentes possessivos. Eu arfei pela surpresa... 
Em seguida olhei-a profundamente... Ela era linda, mas era uma loba! Uma inimiga! Virei-a na cama invertendo a posição com um gesto brusco e suspendi os braços dela sobre a cabeça prendendo seus pulsos com uma camiseta que estava em baixo do travesseiro. A camiseta que ela havia usado na noite anterior. Ela me encarou diretamente nos olhos e eu disse:

- Focinho calado!

Ela estava ofegante, seu coração batia frenético assim como o meu.
Afastei as pernas dela que estavam visíveis por usar um short de seda e coturnos de cano baixo. Passei a língua por seus lábios e a mão por sua perna torneada. Ela possuía a pele firme e muitas curvas que me agradavam bastante. Ela estreitou os olhos e respondeu a provocação com um sonoro suspiro... Depois disse:

- Eu sabia que voce ainda me queria... Possua-me!

Eu mordi o próprio lábio e disse com o tom carregado de desejo que eu desisti de controlar:

- Eu mandei voce calar o Focinho!

Naquele momento eu só queria pensar em nosso idílio e em mais nada.
Era prazeroso ouvi-la implorar... 
Eu arrastei a mão pela coxa daquela beleza ruiva, com o corpo por cima do dela levando os lábios até seu pescoço e arranhando bem leve com minhas presas sua pele cheirosa. Ela enroscou os dedos em meus cabelos e puxou com força minha cabeça contra seu lindo pescoço que ela esticava para instigar meus instintos, porque quando estica a pele do pescoço as veias dilatam e pulsam forte.... 
Percebi que ela estava me provocando para que eu a mordesse. Ela me envolveu com as pernas e eu quase a mordi. Mas consegui me livrei daquele torpor... Já com as presas totalmente afloradas... Encarei-a! E sem dizer nada me levantei da cama. 
Ela foi atrás de mim queria copular de qualquer jeito.

A pele dela parecia fogo que consome, ardendo sobre a minha... Ela mordeu minhas costas e eu senti a pele arrepiar. Eu a segurei pelos ombros e disse:

- Para! Voce parece não saber o que está fazendo.

Soltei-a e coloquei as calças... Queria sair de perto dela. Pensei que ela estaria fazendo aquilo para não me perder, então o melhor seria esfriar a tensão!
Mas ela veio atras de mim ao  toalete  e naquele momento pensando apenas no afã de me controlar para que eu não fosse embora, ela se distraiu e me deixou ler sua mente que dizia;

- Eu preciso muito que ele fique! Tenho que fazê-lo me tornar um Hibrido. Eu serei a rainha! Serei Alfa. Não quero mais ser mandada por ninguém. Ele precisa me transformar...

Eu bloqueei para não ver mais... Aquela madrugada havia sido reveladora duas vezes.

Senti meu mundo cair sobre a cabeça. Ela nem nutria sentimentos por mim, apenas queria se tornar um Híbrido. Um Alfa! Transportei-me dali mesmo sem terminar de vestir-me... E deixando-a no meu quarto uivando decepcionada.  Mas... Se eu tivesse cedido as investidas dela, estaria quebrando a palavra da família duas vezes. Relacionando-me com um Lycan e o tornando Híbrido.
Fugi para outro país.
E passaram-se quase setenta anos sem que eu a visse novamente. Mas ela sempre ficara em meu coração trancado. Foi quando conheci Anárion que mereceu que eu abrisse meu coração novamente.
Eu não lembrava tanto da ruiva que fez eu me sentir um humano apaixonado.
Certo dia estava na biblioteca de Londres procurando sobre os caçadores, quando ouvi uma voz conhecida. Controlei o tremor que minhas pernas queriam demonstrar. quando ela disse:

- Olá Last Vladesk! Quanto tempo! Faz cinquenta anos?


- Sessenta e sete para sermos exatos. 

Eu respondi sem tirar os olhos do livro que eu estudava sobre os caçadores e ela continuou:

- Porque está se esquivando? Ainda está aborrecido por eu ter enganado voce para me tornar híbrido? Ou é por causa do meu namorico com aquele belo loiro?

- Esquivando-me eu? Não Kyria!! A quase um século eu desisti de sentir o que quer que fosse por voce. Estou apenas concentrado.

- Mesmo assim, o amor nunca morre Last.
- O amor é efêmero minha querida Kyria Principalmente quando somos imortais.

- Mas as pessoas morrem Last.

- Porque citou pessoas Kyria.? Elas não são mais do que brinquedos para sua diversão.

- Ora veja! Passaram-se quase cem anos e voce continua tão ingênuo assim? Tenho certeza de que voce não saberia o que fazer com o amor se o encontrasse pela frente Last.
Eu me calei! Kyria me olhou com um misto de decepção e surpresa quando disse:

- Oh!! Voce acha que já o encontrou...
Após dizer isso ela saiu da biblioteca com seu andar sinuoso e desapareceu na porta. Eu amo Anárion. Sei que é um amor intenso e poderoso! Mas sinto um arrepio só em pensar que Kyria pode aparecer diante de mim...

Last parou de falar ficando com os olhos perdidos na fogueira que crepitava alto soltando fagulhas que subiam com o vento...

Todos nós ficamos em silêncio! Talvez pensando todos, a mesma coisa:

-"Que talvez seja por isso que Last fica tão absorto ao olhar a fogueira"...

Mas quem poderá dizer? Vampiros têm muitas lembranças. Eles são eternos.

Magno levantou-se e aplaudiu assustando Last que tinha se perdido absorvido pelas labaredas da fogueira que dançavam diante de seus olhos. Todos acompanharam o Cigano nos aplauso e Magno disse brincalhão porque conhecia seu mestre e sabia que ele não ficou bem ao contar sobre isso.

- Bela História Mestre Last! Essa eu não conhecia.

- Oras “Garoto”! Já te pedi que voce pare de chamar-me de Mestre!

Após falar com Magno! Last levantou-se cumprimentou com um aceno elegante a todos, depois olhou para os ouvintes e falou usando a voz tenebrosa que nos deixa assustados.

- QUANTO A TODOS VOCES QUE ME OUVIRAM! CONTINUEM A TER MEDO DOS VAMPIROS. NÃO SOMOS BONZINHOS!

Em seguida sentou-se em silêncio.
Emre levantou-se e “sem mais delongas” como diz o Magno! Foi até Sitaara e trocou de lugar com ela. Sitaara foi até a “Roda Cigana” parou diante de Elessar! Fez uma reverência e disse a ele.

- Senhor Elessar nos dê a honra de ouvir uma história de vossa Majestade.

Elessar levantou-se retirou o manto real e a coroa foi até a Princesa Anárion e entregou a ela. 
Em seguida voltou com sua roupa transparente que deixava as ciganas suspirando. Retirou as lãs da frente dos seus olhos azuis. A seguir parou ao lado de sua cadeira ainda, altivo e senhor de sua beleza! Sentou-se e começou a falar.


ELENDIL ELESSAR
Com: O Blefe


= Como todos os presentes já sabem, eu nasci na Floresta negra de Laht entre todas as criaturas boas e más que existem nela.
Entretanto, minha família com todos os seus súditos foram enviados a outro mundo como um presente de Elentari por eu ter nascido no momento de sua ascensão. Um mundo onde meus pais e seu povo construíram cidades perfeitas em comunhão com a natureza.
Mesclando nas cidades incrustadas entre os Carvalhos: Domos de prata, ruas de ouro e escadarias de cristal sem mudar a paisagem perfeita de “Uaht” o meu reino agora.

Um reino mágico e distante da colina, onde suas cidades eram as mais belas de todo o mundo. Uaht era um reino encantado com grande poder. Possuía uma floresta que através de suas galerias poder-se-ia ouvir a canção dos pássaros e a risada da água cristalina escorrendo das fontes e formando cascatas maravilhosas.
Seus habitantes eram seres luminosos de grande inteligência que agiam como orientadores da Natureza e supervisores dos espíritos com menor importância que as nossa. Éramos Mentores.

Durante o período chamado: “A Longa Noite” Houve uma grande batalha com uma poderosa feiticeira de nome Lana Ali. Ela matou muitos Elfos. Após matá-los ela roubava suas almas.

Quando já possuía bastante almas, ela fugiu através do “Helrax “ um portal feito por bruxos e foi para “Floresta negra” Minha terra natal depois de enganar os humanos que era sua verdadeira raça.
A feiticeira Lana Ali acabou nos buracos escuros de Gladiah, sua grande fortaleza.  E atacava todos os mundos elfo. Até Elrohir de Elensar meu querido pai aprisioná-la em alguns “Horcrux”
Graças a Elrohir o povo élfico estava livre novamente! Suas terras voltaram a ser as mais lindas e cuidadas. Os espíritos dos elfos, sobreviviam e eram enviados para as Mansões dos espíritos élficos, onde permaneciam com as suas lembranças até encontrar um corpo idêntico.
Mas os espíritos que moravam nas mansões do quarto céu tinham o direito de ir, se assim o desejassem.
Este mundo de perfeição foi herança de Elrohir ao seu povo e a seu filho Elendil Elessar: EU!

Um Elfo que herdou a coragem, a sutileza e a beleza de seu pai.

Sou mais carismático e inteligente que outros elfos por ser um descendente direto de Elentári. Sou também, mais resistente à magia, o que o me torna mais difícil de ser atingido por feitiços e encantamentos. (Eu disse: Mais difícil não impossível).

Guando jovem eu fui enviado ao exército de “Naidarlin” para ser um grande soldado.
E cresci sendo um dos melhores guerreiros élficos que viviam Em Uaht. Minha espada matou vários, trolls, humanos, elfos e bruxos pela supremacia da Floresta. Cresci dentre os Clãs guerreiros até me tronar o maior general entre os elfos. Mas, durante minha maior guerra, algo deu errado...

Elessar parou um pouco sua narrativa respirou fundo com a cabeça levantada aos céus... Em seguida continuou:

= Os dragões de Tunía que são elfos mestiços e alados, foram capazes de contornar a minha ofensiva e invadir a cidade dos elfos na grande Uhat. Tudo aconteceu por que:
Ciryatan que havia voltado das profundezas!
Estava enfurecido, e declarou guerra aos Elfos de Uhat sob o reinado de Elrohir. 
As forças maléficas do feiticeiro invadiram Uhat.
Ciryatan queria reunir todos os “Horcrux” para reaver a feiticeira Lana Ali.
Com suas magias negras ele descobriu a localização dos “Horcrux” que a trariam de volta, então, atacou Uaht ... Ciryatan e seus exércitos de Demônios liderado pelos “Dragões de Tùnia” invadiram nosso reino destruindo a terra e matando os Elfos conforme passavam por eles.

Elrohir liderou sua tropa para confrontar a vanguarda do exército de Ciryatan.
Reforços enviados por Naidarlin e liderados por mim que era seu general juntaram-se ao exército do Rei. Mas os Elfos eram minoria contra as forças de Ciryatan.
Como estrategista do meu pelotão, eu enviei uma força para vigiar a entrada do lado Leste. Muitos Elfos estavam reunidos montando uma barreira para evitar que fossemos atacados pelas costas.  Outro montante cobria o portão principal.

Meu contingente e eu guardávamos os pontos estratégicos do lado Leste. Que seria o lógico em um ataque para dizimar forças de um reino... Que tinha sua entrada principal reforçada.

Quando eu deixei meu contingente formado para garantir a proteção do lado Leste e alcancei Uhat... As forças do meu pai estavam sendo reduzidas pelo exército maléfico... Foi então, que pude perceber o engodo... 

Tudo não passou de um Blefe do Famigerado Ciryatan. Eles fingiram que iriam invadir a entrada da fronteira para que nosso maior contingente deixasse desarmada a entrada principal... Ou com um pelotão menor... Usaram de Perfídia e Blefe... Nós deveríamos ter percebido...

Com esse engodo que caímos como ele queria... .Uhat foi conquistada pelas forças do mal.
Foi uma falha na minha estratégia.
Quando descobri que fui enganado levando para longe do meu Rei as forças do Exército. Retornamos com intenções de ainda conseguirmos revidar... Mas meu pai havia sido capturado...

Elessar parou novamente... Era visível que aquelas lembranças feriam-no como adagas incandescentes... Mas não temos o direito de interromper a narrativa de uma história na “roda Cigana”. Se o contador não pedir para findar. Elessar continuou. Sua voz estava embargada...

= O feiticeiro exigia que meu pai revelasse onde estavam os três “Horcrux”. Eles já haviam conseguido, com torturas, o que estava no anel de do Rei... Meu pai tinha entregado a Dhazak para colocar no receptáculo onde juntariam todos os “Horcrux”.
 Ciryatan reivindicava os outros com requintes de crueldades.

Meu pai se recusou a revelar o paradeiro dos dois últimos Horcrux
Enquanto meu exercito voltava para junto do Rei.
Ciryatan já havia mandado capturar Elrohir ele dizia que o mataria e penduraria o corpo dele em um mastro como um estandarte à frente de seu exército, assim que reouvesse as partículas da alma da bruxa. Dizia ser esse um aviso a quem tentasse impedi-lo de alguma coisa... Que ao lembrarem-se do Rei como uma estandarte pensariam duas vezes antes de contrariá-lo 

As forças dos três exércitos tentaram impedir Ciryatan de conseguir seu intento... Mas quase fomos esmagados.

Então Naidarlin tenente do meu exército liderou um ataque por trás do exército de Ciryatan para despistá-lo, permitindo-me escapar e fechar os portões para que Ciryatan e seu exército de espectros não pudessem matar meu pai e pendurá-lo como uma bandeira.

Enquanto eu estava usando estratégias para salvar o meu Rei e seu reino... Elrohir  pediu permissão para ir até a Rainha buscar as partículas. O Famigerado deixou guardas na porta do aposento e meu pai foi falar com a sua Rainha! Lúthien minha mãe! Os dois decidiram algo que deixaria Uaht livre de Ciryatan e ao mesmo tempo protegeria os “Horcrux” com as partículas da alma da bruxa... Para ela nunca mais voltar a assolar qualquer mundo.

(Quando meu pai conseguiu vencer Lana Ali e dividiu a alma dela... Para que os “Horcrux” não fossem encontrados, ele escondeu uma partícula em seu próprio corpo e outra no anel da Capitã do Exército que mais tarde veio a ser a sua consorte)....

Nessa hora o Rei Elfo chorou e quase não conseguiu terminar a narrativa; Mas se recuperou e disse:

= Continuando:
Meus pais... Invocaram Elentári e com seus corações puros e sem sentimentos negativos como o egoísmo, a raiva, a inveja e outros tão mesquinhos quanto...
Pediram que a Deusa os enviasse aos “Reinos Intermediários” Que são campos magnéticos aonde se encontram os espíritos.
Mas como meu pai guardava o mal em seu corpo... Ele não poderia adentrar ao terceiro céu onde os espíritos descansavam.

Para não se separar de seu querido esposo minha mãe rogou à Febeh que os deixasse às portas de seu reino em uma dimensão intermediaria, mas que não os separasse.

Então... Assim foi feito.

Elentari enviou-os para outra dimensão, onde eles permaneceriam invisíveis para todos nós. Envoltos em suas tristezas e melancolias, mas numa atmosfera de beleza, conhecimento, paz e serenidade.
Passaram a não poder manter o contato com os elfos nem comigo... O seu filho.
Mas até hoje me protegem de onde estão.

Com a surpresa Ciryatan descuidou-se e os magos elfos conseguiram prendê-lo em um lugar que só eles conhecem.

Eu voltei para o Exército de “Naidarlin”. Porém ele me fez retornar para meu reino e erguer com a responsabilidade da coroa que para mim era um peso muito grande, por me sentir responsável pela morte do meu Pai. Pela morte do meu Rei. Mas Naidarlin me fez ver que o dever vem antes dos direitos... E eu...
Elessar parou assim... Nós ficamos todos em silêncio em respeito a seu sofrimento e a memória do Rei Elrohir de Elensar.

...........

Dedylson fez um sinal e todos se dispersaram para um drinque enquanto nós “Os amigos” ficamos junto ao nosso querido Elfo sem nada dizer. Apenas estávamos ali por ele. Para ele. Nessa hora qualquer palavra seria vã....

De repente ouvimos um rufar de asas  e no meio do acampamento sem se importar com o que os convidados iriam fazer pousou uma grande Harpia ... que a seguir transformou-se em uma bela mulher de pele alva e longas lãs negras. Vestida como uma debutante e caminhou com passos serenos como se estivesse deslizando até o Rei Elfo.... E o abraçou... Dedylson mandou que todos se sentasse em silêncio e pediu a Galeon que tocasse uma música elfica. e... Os dois bailaram como se estivessem sozinhos no mundo. 
Ela percebeu que Seu amado precisava dela e arriscou ser alvejada por um de nós.... Ela era:
 Kaya Ka-Hala A Bruxa Vampiro.  Permanecemos em silêncio....
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